23 de junho de 2015

Peru


Resolvi retomar o blog depois da nossa viagem ao Peru já que muitos conhecidos estão pedindo dicas sobre esse país tão maravilhoso!
É óbvio que quando decidimos ir ao Peru o primeiro lugar que nos veio a mente foi Machu Picchu, um destino muito conhecido e sonhado por muitos viajantes, desde os mais aventureiross até os mais recalcados! Tamanha é cultura e o clima não só de Machu Picchu mas de todos os lugares por onde passamos que hoje digo que você deve ir ao Peru e aproveitar tudo que ele tem pra oferecer!!

Enquanto planejávamos a viagem li muita coisa na internet, livros e dicas de amigos. Mas algumas experiências foram únicas  e por isso quero compartilhar!!



Comprei esse livro da Lonely Planet quando a viagem já estava quase toda planejada. Mesmo assim foi muito útil. Ele dá dicas sobre roteiro e tem alguns resumos históricos, como a fundação   do Império Inca e sobre a invasão espanhola. Ótimo pra estudo de véspera 😁!

Sites que recomendo para iniciar a leitura são o mochileiros.com e sundaycooks.com. Estão sempre atualizando informações e pessoas compartilhando como foram suas viagens!

Acredito que essas postagens serão dinâmicas, conforme vou lembrando de alguns detalhes vou acrescentar naquelas que já estão online! 

Let's start! 😁😀👊🏻


20 de julho de 2013

Patagônia - Ushuaia - Cerro Martial e Museus - Dia 14

Em nosso último dia de Ushuaia bem como na Patagônia, fizemos o passeio ao Cerro Martial.

Durante o inverno, Ushuaia abriga uma das mais novas e famosas estações de esqui da América do Sul, no Cerro Castor. Por estarmos no verão, optamos por conhecer outro cerro ja que neste, não teríamos muitos atrativos. Seguimos então para o Cerro Martial. Do centro da cidade até a entrada do cerro, gastamos menos de vinte minutos de taxi.  Além das belas paisagens e do trajeto sinuoso, desfrutamos das historias da cidade contadas pelo nosso simpático taxista.

Apetrexos e histórias do taxista que nos levou ao cerro

Chegando na entrada do Cerro, toma-se um teleférico que leva ao início da trilha e que custa cerca de R$ 40,00. Esse percurso também pode ser feito a pé sem qualquer custo, porém, optamos por ele para economizar pernas e principalmente tempo.

Na medida que subimos, a bela paisagem vai surgindo aos olhos e a temperatura cai. Podemos até mesmo perceber alguns pequenos flocos de neve trazidos pelo vento.

O início da trilha de cerca de 1500m é bem sinuoso e com muitos pedregulhos. A dificuldade se dá pela inclinição e aqui recomendo muito o uso daqueles bastões para trekking. Nossos joelhos agradeceriam se nós tivéssemos ido preparados com o equipamento.

Início da subida no teleférico

"Frio pra caraca"

=D

Subida curta mas muito ingreme

Trajeto pode ser visto no rastro claro formado no meio da foto

A subida parecia interminável mas o caminho é muito bem demarcado. Porém, depois da parte mais plana da trilha,  inicia-se uma semi escalada entre as pedras. Para quem não tem muita prática ( como era o nosso caso) fica ainda mais difícil e perigoso. Mesmo assim preferimos continuar subindo. De longe, víamos várias pessoas em outros pontos e ficávamos nos perguntando como elas haviam chegado lá. Muitas vezes parávamos para observar as pedras e ver se dava para continuar.

De repente, quando menos esperávamos, começou a nevar. A primeira vez que se vê neve caindo do céu é inesquecível.

E depois de 14 dias de Patagônia...

...finalmente vemos a neve de verão! =)

Paisagem surreal

Avistamos algumas pessoas e tentamos descobrir o caminho

Subindo um pouco mais chegamos no ponto mais baixo do Glaciar Martial. Havia gelo bem denso nesse ponto onde nos aventuramos a brincar de escorregador. Sem roupas adequadas ( estava de calça jeans)  ganhei uma bela queimadura nas pernas...

Parque de diversões pra quem cresceu em um país tropical


"Não faça isso em casa, risco de sérias queimaduras" rs

hehe

Boneco de neve "profissa"

Depois da descontração com a neve e muitas fotos, descemos o morro e voltamos para o hostel para trocar de roupas pois elas estavam todas molhadas. Pedi ajuda a dona do hostel para que ela visse as minhas queimaduras. Ela orientou bálsamo e isso me ajudou nos próximos dias.

Vista do topo do cerro, abaixo avistamos o aeroporto de Ushuaia e o Canal de Beagle


Fomos direto ao Museu do Fim do Mundo. Paga-se $50 para entrar. É nesse museu que você leva seu passaporte e ganha um carimbo. O museu conta um pouco da história de Ushuaia e sobre o canal de Beagle, inclusive sobre a expedição do Fitz Roy e Darwin. Além disso, existe um mostruário de aves das mais diversas espécies empalhadas.

Museu do Fim do Mundo

Um dos principais pontos turísticos de Ushuaia é o Museu Maritmo, um conglomerado de museus interligados um ao outro.  O mais visitado pelos turistas é o Museu do Presídio, que ocupa instalações de um antigo presídio desativado em 1947. É formado por um prédio com várias alas construído a partir de 1902 e ampliado diversas vezes. Recebeu prisioneiros de todo o país e exerceu decisiva influência no processo de povoamento e expansão da cidade, tornando-se  hoje um Monumento Nacional.

Museu Marítimo

Detalhes de Ushuaia

Museu do Presídio

E seus distintos pavilhões



Nossa jornada do dia termina com uma bela pizza caseira em um pub da cidade.


Voltamos ao hostel para arrumarmos as malas. Nosso passeio a Patagônia terminaria aqui. No dia seguinte, rumo a capital Buenos Aires.

O que fazer:
Cerro Martial
Museu do Fim do Mundo
Museu Marítimo + Museu do Presídio
Veja também: http://www.turismoushuaia.com/pt/estou-em-ushuaia/o-que-fazer

Quem leva:
Chamar um taxi através da central telefônica : 422007 ( a central identifica onde você está e encaminha um táxi até você).

Quanto custa:
Cerro Martial: R$45
Museu do Fim do Mundo: R$25
Museu Marítimo + Museu do Presídio: R$55

O que levar:
No treeking do Cerro Martial levar água

19 de novembro de 2012

As Belezas da Ciclovia da Marginal Pinheiros

Existem cinco acessos para a ciclovia:
- Avenida Miguel Yunes, entre as estações Jurubatuba e Autódromo
- Estação Jurubatuba
- Estação Vila Olímpia
- Estação Santo Amaro
- Ponte Cidade Universitária

Escolhemos o acesso da Estação Cidade Universitária


=)

O acesso é feito por rampas onde a bicicleta deve ser empurrada.

Belas paisagens apesar do forte cheiro do rio.


Nas redondezas de Santo Amaro o asfalto já se encontra um pouco deteriorado mas não atrapalha em nada a pedalada.

Ponte Estaida

Passando por baixo da Ponte Estaiada.

Um dos  seis pontos de apoio que contam com banheiros, bebedouros e atendimento.

Asfalto tão perfeito que parece montagem!


Saindo novamente na ponte Cidade Universitária já da pra imendar na Ciclofaixa de Lazer!







http://www.cptm.sp.gov.br/E_NOTICIAS/Campanhas/ciclovia_riopinheiros.asp
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclovia_do_Rio_Pinheiros#cite_note-4

8 de novembro de 2012

Patagônia - Ushuaia - Parque Nacional do Fim do Mundo - Dia 13

No terceiro dia em Ushuaia só pensávamos em descobrir onde havíamos perdido o cartão de crédito. Durante o café da manhã pensamos sobre o assunto e chegamos a conclusão que talvez ele tivesse ficado no caixa eletrônico quando fomos sacar dinheiro.

Saímos do hostel e fomos direto ao banco. Perguntamos sobre um cartão perdido e o gerente disse muito gentilmente: "una tarjeta de credito roja del Brasil?". Acho que naquele momento nossos olhos brilharam de tanta emoção por encontra-lo. Uma dica importante quando for sacar dinheiro em caixa eletrônico na Argentina: a maquina engole todo o cartão e só o devolve no fim da transação. Quando saímos do banco no dia anterior esquecemos de retirar o cartão de dentro da máquina!!! Furada total!!! rs

Depois do banco, passamos por uma mini adega, que além de vinhos também vendia sanduíche de queijo com presunto cru simplesmente maravilhoso. O preço do lanche era de R$12 incluindo uma Coca-Cola de 600ml. Parece um pouco caro mas o lanche era suficiente para duas pessoas. Este seria nosso almoço pois estávamos a caminho do transfer que nos levaria ao Parque Nacional do Fim do Mundo.

Ótima opção para comprar um lanche para a trilha.
O transfer coletivo partia a cada vinte minutos de um ponto próximo ao porto, cobrava R$40 por pessoa ( ida e volta) até o parque. Tínhamos combinado de encontrar os mineiros na portaria do parque, mas por uma coincidência,  nossa van passou por um hotel para pegar alguns hospedes e lá estavam nossos amigos subindo na nossa van.


Transfer lembra mais as "peruas" que faziam algumas linhas de ônibus nos anos 2000 rs

Chegando ao parque a van para na recepção para comprarmos as entradas. Para latinos o preço era de R$30. Quem quisesse começar a caminhar daquele ponto já poderia descer, porém, preferimos descer no início da Senda Costeira pois não tínhamos muito tempo naquele dia.

A trilha de cerca de três horas vai a beira da baia onde se pode apreciar belas paisagens. É considerada uma das trilhas mais ricas de fauna e flora em Ushuaia, porém, depois de ter passado por El Chaltén não a achamos tão bela assim (rs). De qualquer forma, se um dia tiver a oportunidade de conhecer o parque, vale a pena passar por ele porque lhe renderá lindas fotos.

Início da trilha










Depois das paisagens surreais de El Calfate e El Chaltén, a semelhança paisagem do Parque Nacional Terra do Fogo com as paisagens brasileiras tornou a trilha um pouco monótona
No final da trilha chegamos a uma lanchonete grande onde são vendidos alguns salgados, tortas e refrigerante. Não era permitido comer qualquer alimento ou bebida que não fossem comprados lá, logo, tivemos que pegar nossos sanduíches e come-los do lado de fora. Detalhe que estava chovendo e que também caia granizo do céu, como numa chuva dessas de verão. 

Parece neve mas não é rs
Por falta de tempo e de pernas, ficou faltando muita coisa para ver no parque. Talvez valeria a pena ter continuado um pouco mais para conhecer a famosa Bahia Lapataia e o fim da Ruta 3.

No final do passeio,  as vans nos aguardavam para nos levar de volta pra casa.

Um passeio famoso do local é o Trem do Fim do Mundo (www.trendelfindelmundo.com.ar). Como tínhamos pouco tempo, fomos recomendados pelo sr Alejandro do hostel que seria mais proveitoso fazer a trilha a pé, além de mais barato, seria mais interessante para aproveitarmos a paisagem.

Retornamos para o centro da cidade e aproveitamos para comer alguma coisa e passar novamente pelo Dutyfree.

Voltar para o hostel foi um grande sacrifício porque estávamos muito cansados. Tiramos a noite para relaxar e descansar para os próximos dias.

O que fazer:
Parque Nacional do Fim do Mundo

Quem leva:
Utilizamos o transfer da Transporte Body (Não, não é uma funerária)

Quanto custa:
Entrada no parque: R$30
Transfer ida e volta: R$40

O que levar:
Comida leve e muita água.