Saímos do hostel e fomos direto ao banco. Perguntamos sobre um cartão perdido e o gerente disse muito gentilmente: "una tarjeta de credito roja del Brasil?". Acho que naquele momento nossos olhos brilharam de tanta emoção por encontra-lo. Uma dica importante quando for sacar dinheiro em caixa eletrônico na Argentina: a maquina engole todo o cartão e só o devolve no fim da transação. Quando saímos do banco no dia anterior esquecemos de retirar o cartão de dentro da máquina!!! Furada total!!! rs
Depois do banco, passamos por uma mini adega, que além de vinhos também vendia sanduíche de queijo com presunto cru simplesmente maravilhoso. O preço do lanche era de R$12 incluindo uma Coca-Cola de 600ml. Parece um pouco caro mas o lanche era suficiente para duas pessoas. Este seria nosso almoço pois estávamos a caminho do transfer que nos levaria ao Parque Nacional do Fim do Mundo.
Ótima opção para comprar um lanche para a trilha. |
Transfer lembra mais as "peruas" que faziam algumas linhas de ônibus nos anos 2000 rs |
Chegando ao parque a van para na recepção para comprarmos as entradas. Para latinos o preço era de R$30. Quem quisesse começar a caminhar daquele ponto já poderia descer, porém, preferimos descer no início da Senda Costeira pois não tínhamos muito tempo naquele dia.
A trilha de cerca de três horas vai a beira da baia onde se pode apreciar belas paisagens. É considerada uma das trilhas mais ricas de fauna e flora em Ushuaia, porém, depois de ter passado por El Chaltén não a achamos tão bela assim (rs). De qualquer forma, se um dia tiver a oportunidade de conhecer o parque, vale a pena passar por ele porque lhe renderá lindas fotos.
Início da trilha |
Depois das paisagens surreais de El Calfate e El Chaltén, a semelhança paisagem do Parque Nacional Terra do Fogo com as paisagens brasileiras tornou a trilha um pouco monótona |
No final da trilha chegamos a uma lanchonete grande onde são vendidos alguns salgados, tortas e refrigerante. Não era permitido comer qualquer alimento ou bebida que não fossem comprados lá, logo, tivemos que pegar nossos sanduíches e come-los do lado de fora. Detalhe que estava chovendo e que também caia granizo do céu, como numa chuva dessas de verão.
Parece neve mas não é rs |
No final do passeio, as vans nos aguardavam para nos levar de volta pra casa.
Um passeio famoso do local é o Trem do Fim do Mundo (www.trendelfindelmundo.com.ar). Como tínhamos pouco tempo, fomos recomendados pelo sr Alejandro do hostel que seria mais proveitoso fazer a trilha a pé, além de mais barato, seria mais interessante para aproveitarmos a paisagem.
Retornamos para o centro da cidade e aproveitamos para comer alguma coisa e passar novamente pelo Dutyfree.
Voltar para o hostel foi um grande sacrifício porque estávamos muito cansados. Tiramos a noite para relaxar e descansar para os próximos dias.
O que fazer:
Parque Nacional do Fim do Mundo
Quem leva:
Utilizamos o transfer da Transporte Body (Não, não é uma funerária)
Quanto custa:
Entrada no parque: R$30
Transfer ida e volta: R$40
O que levar:
Comida leve e muita água.